Olá meus queridos leitores e fiéis 4 almas bondosas que acompanham os devaneios deste que aperta estas teclas para dividir com vocês histórias que de tão engraçadas dariam facilmente um filme, uma peça de teatro, ou simplesmente viram piada e com o passar do tempo e vão ganhando aditivos a história original.
Porque como diz o velho ditado popular, quem conta um conto, aumenta um ponto, sendo assim desta maneira venho contar uma história que ocorreu em minha família, na verdade minha família sozinha dava para fazer uma temporada inteira de uma série sobre histórias engraçadas que dariam um filme, no caso um série, parece que este povo tem o DOM de se envolver em coisas hilárias, e com o passar dos tempos as novas gerações vão aprimorando a técnica de criar comédia com a própria vida e reinventar as mesmas, claro que inclusive este que está a produzir este texto.
Este fato me foi contado por uma pessoa da família já de idade bem avançada, nomes são sempre preservados aqui, pois as personagens não tem importância e sim o argumento que pode gerar um roteiro, este fato ocorreu quando esta pessoa tinha menos de 12 anos, mas ela lembra de maneira bem clara e ri como se fosse a primeira vez, pois realmente o causo merece tal fato.
Um dia na cidadezinha do interior do nordeste que esta pessoa vivia o padre da paróquia estava sendo transferido, pois iria assumir cargo importante na capital, iria virar membro de alto escalão da CNBB, este padre tinha sido o líder da única igreja da cidade, e durante muito tempo a única da região por 30 anos, como ele tinha 33 de batina praticamente trabalhou sempre em prol da mesma comunidade religiosa, já tinha batizado fulano e casado o mesmo fulano, batizado o filho do fulando e feito a primeira comunhão do mesmo filho, ou seja, era uma figura conhecidíssima da região e de fama inabalável, ou seja, personagem de alto garbo e elegância.
Na sua despedida um jantar de comemoração e homenagem pelos 30 anos de tarbalho ininterrupto à frente de sua paróquia e de tantos serviços prestados para aquela região tão sofrida (antes que algum engraçadinho já comece a falar se não tinha nenhum garoto com a cara do padre ou algum garoto apegado ao padre, não nunca foi acusado de nada por ninguém, parece que é um padre sem máculas na sua história).
Um político muito conhecido e popular da região e membro benemérito da igreja e da comunidade foi convidado para entregar o presente e as homenagens para o pároco, além é claro de proferir um pequeno discurso, pois político não perde a oportunidade é claro, se atrasou devido alguns problemas de transporte, assinaturas e formar a corja de puxa sacos que costumam acompanhar estas pessoas públicas.
O sacerdote, então, decidiu iniciar a solenidade, para não deixar o clima tão ruim com o atraso e proferir algumas palavras iniciais para dar o começo da abertura dos trabalhos (não, não era nenhum centro de macumba):
- A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. - começou o religioso a falar com a platéia emocionada - pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou me disse que tinha roubado um aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, violado túmulos no cemitério da cidade, praticava vandalismo em patrimônio público, mentia para os amigos e namorada, torcia para a Portuguesa, ouvia Los Hermanos todo santo dia, gostava muito de bossa nova, acreditou e apoiou a ditadura militar, entregou Che Guevara para a morte, apedrejou a cruz, pediu para o povo escolher Barrabaz, acreditou que o Ronaldo iria para o Flamengo, mas promoveu o encontro do jogador com o Curíntia, também tinha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe - foi dizendo o padre.
- Também em outras ocasiões se dedicava ao tráfico e o uso de drogas, isto incluía discos do João Gilberto, e para concluir, confessou que tinha transmitido uma doença venérea para a irmã, pois já tinha praticado o incesto com ela. Contratou travesti e quando foi pego em flagrante disse que pensava que fossem mulheres, contratou um padre para abençoar um corredor brasileiro durante uma maratona em uma das edições do jogos olímpicos, deixou que os voluntários chineses cuidassem sem fiscalização do material esportivo de uma atleta brasileira, contratou o Jaílton para o Flamengo, avaliou o Ronaldo antes da final da copa de 1998 e disse que ele estava bem para jogar, disse para o Márcio Braga começar a festa do hexa, incentivou o Rubinho a virar piloto de corrida, disse para a Malú Magalhães virar cantora, disse para o Alckmim confiar no Serra que era seguro, falou para o Roriz que a história da bezerra iria colar para ele ir enfrente - continuou o padre.
- Fiquei assustadíssimo...! - exclamou o padre sem perder a calma nos gestos e nas palavras que iam sendo proferidas por ele - mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo mais gente que em nada se parecia com aquela pessoa...
- Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, cristãos, comprometida com sua fé e com seus semelhantes, desta maneira, tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio. - concluiu o padre com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.
Mas como miséria pouca é bobagem, nesse momento chega o político, junto com a corja que sempre o acompanha, o padre, educadamente interrompeu seu discurso e foi dada a palavra ao político para entregar o presente da comunidade ao pároco, e proferir todas as homenagens na qual o padre fazia jus e estava lá para receber.
O infeliz das costas ocas, frango da orelha lascada, cabeçudo do inferno pediu desculpa pelo atraso e começou o discurso dizendo:
- Nunca vou esquecer o dia em que o padre chegou à nossa paróquia... Como eu poderia esquecer? - perguntou o político de forma retórica - Tive a honra de ser o primeiro a se confessar com ele...
Moral da história: NUNCA CHEGUE ATRASADO e se CHEGAR, FIQUE QUIETO.
Porque como diz o velho ditado popular, quem conta um conto, aumenta um ponto, sendo assim desta maneira venho contar uma história que ocorreu em minha família, na verdade minha família sozinha dava para fazer uma temporada inteira de uma série sobre histórias engraçadas que dariam um filme, no caso um série, parece que este povo tem o DOM de se envolver em coisas hilárias, e com o passar dos tempos as novas gerações vão aprimorando a técnica de criar comédia com a própria vida e reinventar as mesmas, claro que inclusive este que está a produzir este texto.
Este fato me foi contado por uma pessoa da família já de idade bem avançada, nomes são sempre preservados aqui, pois as personagens não tem importância e sim o argumento que pode gerar um roteiro, este fato ocorreu quando esta pessoa tinha menos de 12 anos, mas ela lembra de maneira bem clara e ri como se fosse a primeira vez, pois realmente o causo merece tal fato.
Um dia na cidadezinha do interior do nordeste que esta pessoa vivia o padre da paróquia estava sendo transferido, pois iria assumir cargo importante na capital, iria virar membro de alto escalão da CNBB, este padre tinha sido o líder da única igreja da cidade, e durante muito tempo a única da região por 30 anos, como ele tinha 33 de batina praticamente trabalhou sempre em prol da mesma comunidade religiosa, já tinha batizado fulano e casado o mesmo fulano, batizado o filho do fulando e feito a primeira comunhão do mesmo filho, ou seja, era uma figura conhecidíssima da região e de fama inabalável, ou seja, personagem de alto garbo e elegância.
Na sua despedida um jantar de comemoração e homenagem pelos 30 anos de tarbalho ininterrupto à frente de sua paróquia e de tantos serviços prestados para aquela região tão sofrida (antes que algum engraçadinho já comece a falar se não tinha nenhum garoto com a cara do padre ou algum garoto apegado ao padre, não nunca foi acusado de nada por ninguém, parece que é um padre sem máculas na sua história).
Um político muito conhecido e popular da região e membro benemérito da igreja e da comunidade foi convidado para entregar o presente e as homenagens para o pároco, além é claro de proferir um pequeno discurso, pois político não perde a oportunidade é claro, se atrasou devido alguns problemas de transporte, assinaturas e formar a corja de puxa sacos que costumam acompanhar estas pessoas públicas.
O sacerdote, então, decidiu iniciar a solenidade, para não deixar o clima tão ruim com o atraso e proferir algumas palavras iniciais para dar o começo da abertura dos trabalhos (não, não era nenhum centro de macumba):
- A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. - começou o religioso a falar com a platéia emocionada - pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou me disse que tinha roubado um aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, violado túmulos no cemitério da cidade, praticava vandalismo em patrimônio público, mentia para os amigos e namorada, torcia para a Portuguesa, ouvia Los Hermanos todo santo dia, gostava muito de bossa nova, acreditou e apoiou a ditadura militar, entregou Che Guevara para a morte, apedrejou a cruz, pediu para o povo escolher Barrabaz, acreditou que o Ronaldo iria para o Flamengo, mas promoveu o encontro do jogador com o Curíntia, também tinha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe - foi dizendo o padre.
- Também em outras ocasiões se dedicava ao tráfico e o uso de drogas, isto incluía discos do João Gilberto, e para concluir, confessou que tinha transmitido uma doença venérea para a irmã, pois já tinha praticado o incesto com ela. Contratou travesti e quando foi pego em flagrante disse que pensava que fossem mulheres, contratou um padre para abençoar um corredor brasileiro durante uma maratona em uma das edições do jogos olímpicos, deixou que os voluntários chineses cuidassem sem fiscalização do material esportivo de uma atleta brasileira, contratou o Jaílton para o Flamengo, avaliou o Ronaldo antes da final da copa de 1998 e disse que ele estava bem para jogar, disse para o Márcio Braga começar a festa do hexa, incentivou o Rubinho a virar piloto de corrida, disse para a Malú Magalhães virar cantora, disse para o Alckmim confiar no Serra que era seguro, falou para o Roriz que a história da bezerra iria colar para ele ir enfrente - continuou o padre.
- Fiquei assustadíssimo...! - exclamou o padre sem perder a calma nos gestos e nas palavras que iam sendo proferidas por ele - mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo mais gente que em nada se parecia com aquela pessoa...
- Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, cristãos, comprometida com sua fé e com seus semelhantes, desta maneira, tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio. - concluiu o padre com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.
Mas como miséria pouca é bobagem, nesse momento chega o político, junto com a corja que sempre o acompanha, o padre, educadamente interrompeu seu discurso e foi dada a palavra ao político para entregar o presente da comunidade ao pároco, e proferir todas as homenagens na qual o padre fazia jus e estava lá para receber.
O infeliz das costas ocas, frango da orelha lascada, cabeçudo do inferno pediu desculpa pelo atraso e começou o discurso dizendo:
- Nunca vou esquecer o dia em que o padre chegou à nossa paróquia... Como eu poderia esquecer? - perguntou o político de forma retórica - Tive a honra de ser o primeiro a se confessar com ele...
Moral da história: NUNCA CHEGUE ATRASADO e se CHEGAR, FIQUE QUIETO.