sexta-feira, 2 de novembro de 2007

O importante é ser honesto!

Olá pessoas!

Sejamos sinceros, como é fácil de encontrar na nossa vida pessoas engraçadas que dariam ótimos personagens em teatros e cinemas por ai a fora.

Quem nunca teve um amigo(a) que se meteu numa encrenca absurda, simplesmente pelo fato de ser uma pessoa desatenta (eufemismo para lerdo)?

Então aquele que não viu ou até fez uma ação desatenta na vida que atire a primeira pedra, todos nós já tivemos um momento de bug no cérebro e aprontamos alguma das boas.

Veja como isto pode acontecer! História verídica!

Preste atenção:

Uma consumidora em um dos milhares de shoppins (sic) do Brasil está com calor e decide tomar um sorvete, se dirige até uma daquelas "barracas" no meio dos corredores, pede o sorvete, mas o caixa (a máquina, não a pessoa, por favor) está quebrado, então a atentende lhe diz:

- Vou lhe entregar, mas você paga ali no caixa da Marisa que está tudo bem.

A pessoa então que é uma cidadã digna e honesta, item raro no nosso Congresso Nacional, foi até a LOJA MARISA, pegou a fila, sem consumir o produto que já começava a derreter e fazer as pequenas trilhas adocidadas nas mãos e faltando pouco para ir até o braço, ai sim lascar tudo.

Quando chega na sua vez, diz toda empolgada:

- Comprei o sorvete ali (aponta para o lugar), e me disseram para pagar no caixa da Marisa.

A caixa responde:

- Desculpa senhora, mas não vendemos sorvetes aqui.

- Como assim? - retruca a senhora já um pouco impaciente, pois o sorvete começava a sujar a sua roupa.

- Senhora, aqui vendemos roupas e acessórios. - explica a caixa meio confusa e já procurando a câmera pensando que está participando de alguma pegadinha de televisão.

- Olha minha filha, eu estou com pressa e preciso ir embora, além do mais esta merda de sorvete já está derretendo, e eu vou devolver se não conseguir pagar antes dele virar suco na minha mão, você me entendeu?????? - a senhora já responde de maneira ríspida e com o tom de voz já alterado.

- Deve estar havendo algum engano, pois não vendemos sorvetes aqui! Quem falou isto para a senhora? - Falou a caixa já com vontade de enfiar o sorvete no bolso da senhora e louca para chupar o sangue de quem falou que era ali que se pagava a PORRA daquele sorvete de MERDA.

- Foi ela ali! - A senhora responde apontando para a caixa que tinha lhe atendido minutos antes.

A caixa da loja num momento de falta de controle vai até a "barraca" que vendia a porcaria daquele sorvete. E já chegou falando de maneira tão sútil quanto um zagueiro perna-de-pau dando um carrinho no tornozelo do atacante habilidoso.

- Escuta aqui! Quem é que disse que ali vende sorvete?

- Hã????????????????????? - responde a caixa com uma cara de espanto que parece que viu um elefante branco com listras verdes bolinhas azuis dirigindo uma moto BMW e casaco de couro dos Kamikazes ou dos Abutres, e ainda por cima fazendo sinal de surfista para ela.

- Você falou para esta senhora que era para ela pagar lá na loja esta porra de sorvete de merda que não vende lá! - fala a caixa da loja de maneira polida e contida.

A menina que vende sorvete olha para a senhora que a esta altura tinha uma casquinha toda melecada de sorvete e grudenta em uma das mãos, uma trilha de chocolate atrás dela, roupa manchada, mão preguenta e com a porra de um guardanapo que não vale nada, que mais sujava que limpava.

Com os olhos como se fossem duas bolas de fogo prontas para serem atiradas sobre a senhora com o sorvete, pelo menos um dia aquilo na mão dela foi um sorvete, fala como se seus dentes criassem pontas prontas (cuidado com o trava-língua), já preparados para devorar o pescoço daquela miserenta, desinfeliza, morrenta da água podre, porca da parafuseta suja.

Então ela responde como se sua voz fosse sair por todos os autofalantes do mundo, e se suas ondas sonoras pudessem ser transformadas em balas para poderem fuzilar a senhora do sorvete derretido:

- O MEU CAIXA ESTA QUEBRADO, ERA PARA PAGAR NO CAIXA DA MARISA! - nisto ela aponta para o outro lado da barraquinha atrás da máquina de sorvete, onde se localizava a outra caixa com sua máquina funcionando, e que tinha como nome MARISA.

A senhora já tremendo, não por causa dos risos de todos que ali assistiam a cena, mas por medo da reação das duas ou três caixas e diz:

- O importante é ser HONESTO! Eu queria pagar!

No último boletim médico parece que a senhora do sorvete já consegue tomar líquidos sem a sonda, mas com ajuda de um canudinho.

Moral da História: Se você não entendeu pergunte, se não quer perguntar não pague porra!

Até a próxima esquete da vida real!

Nenhum comentário: