quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A Importância da Pontualidade!

Olá meus queridos leitores e fiéis 4 almas bondosas que acompanham os devaneios deste que aperta estas teclas para dividir com vocês histórias que de tão engraçadas dariam facilmente um filme, uma peça de teatro, ou simplesmente viram piada e com o passar do tempo e vão ganhando aditivos a história original.

Porque como diz o velho ditado popular,
quem conta um conto, aumenta um ponto, sendo assim desta maneira venho contar uma história que ocorreu em minha família, na verdade minha família sozinha dava para fazer uma temporada inteira de uma série sobre histórias engraçadas que dariam um filme, no caso um série, parece que este povo tem o DOM de se envolver em coisas hilárias, e com o passar dos tempos as novas gerações vão aprimorando a técnica de criar comédia com a própria vida e reinventar as mesmas, claro que inclusive este que está a produzir este texto.

Este fato me foi contado por uma pessoa da família já de idade bem avançada, nomes são sempre preservados aqui, pois as personagens não tem importância e sim o argumento que pode gerar um roteiro, este fato ocorreu quando esta pessoa tinha menos de 12 anos, mas ela lembra de maneira bem clara e ri como se fosse a primeira vez, pois realmente o
causo merece tal fato.

Um dia na cidadezinha do interior do nordeste que esta pessoa vivia o padre da paróquia estava sendo transferido, pois iria assumir cargo importante na capital, iria virar membro de alto escalão da CNBB, este padre tinha sido o líder da única igreja da cidade, e durante muito tempo a única da região por 30 anos, como ele tinha 33 de batina praticamente trabalhou sempre em prol da mesma comunidade religiosa, já tinha batizado fulano e casado o mesmo fulano, batizado o filho do fulando e feito a primeira comunhão do mesmo filho, ou seja, era uma figura conhecidíssima da região e de fama inabalável, ou seja, personagem de alto garbo e elegância.

Na sua despedida um jantar de comemoração e homenagem pelos 30 anos de tarbalho ininterrupto à frente de sua paróquia e de tantos serviços prestados para aquela região tão sofrida (antes que algum engraçadinho já comece a falar se não tinha nenhum garoto com a cara do padre ou algum garoto apegado ao padre, não nunca foi acusado de nada por ninguém, parece que é um padre sem máculas na sua história).

Um político muito conhecido e popular da região e membro benemérito da igreja e da comunidade foi convidado para entregar o presente e as homenagens para o pároco, além é claro de proferir um pequeno discurso, pois político não perde a oportunidade é claro, se atrasou devido alguns problemas de transporte, assinaturas e formar a corja de puxa sacos que costumam acompanhar estas pessoas públicas.

O sacerdote, então, decidiu iniciar a solenidade, para não deixar o clima tão ruim com o atraso e proferir algumas palavras iniciais para dar o começo da abertura dos trabalhos (não, não era nenhum centro de macumba):

- A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. - começou o religioso a falar com a platéia emocionada - pensei que o bispo tinha me enviado a um lugar terrível, pois a primeira pessoa que se confessou me disse que tinha roubado um aparelho de TV, que tinha roubado dinheiro dos seus pais, violado túmulos no cemitério da cidade, praticava vandalismo em patrimônio público, mentia para os amigos e namorada, torcia para a Portuguesa, ouvia Los Hermanos todo santo dia, gostava muito de bossa nova, acreditou e apoiou a ditadura militar, entregou Che Guevara para a morte, apedrejou a cruz, pediu para o povo escolher Barrabaz, acreditou que o Ronaldo iria para o Flamengo, mas promoveu o encontro do jogador com o Curíntia, também tinha roubado a firma onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe - foi dizendo o padre.

- Também em outras ocasiões se dedicava ao tráfico e o uso de drogas, isto incluía discos do João Gilberto, e para concluir, confessou que tinha transmitido uma doença venérea para a irmã, pois já tinha praticado o incesto com ela. Contratou travesti e quando foi pego em flagrante disse que pensava que fossem mulheres, contratou um padre para abençoar um corredor brasileiro durante uma maratona em uma das edições do jogos olímpicos, deixou que os voluntários chineses cuidassem sem fiscalização do material esportivo de uma atleta brasileira, contratou o Jaílton para o Flamengo, avaliou o Ronaldo antes da final da copa de 1998 e disse que ele estava bem para jogar, disse para o Márcio Braga começar a festa do hexa, incentivou o Rubinho a virar piloto de corrida, disse para a Malú Magalhães virar cantora, disse para o Alckmim confiar no Serra que era seguro, falou para o Roriz que a história da bezerra iria colar para ele ir enfrente - continuou o padre.

- Fiquei assustadíssimo...! - exclamou o padre sem perder a calma nos gestos e nas palavras que iam sendo proferidas por ele - mas com o passar do tempo, entretanto, fui conhecendo mais gente que em nada se parecia com aquela pessoa...

- Inclusive vivi a realidade de uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, cristãos, comprometida com sua fé e com seus semelhantes, desta maneira, tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio. - concluiu o padre com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.

Mas como miséria pouca é bobagem, nesse momento chega o político, junto com a corja que sempre o acompanha, o padre, educadamente interrompeu seu discurso e foi dada a palavra ao político para entregar o presente da comunidade ao pároco, e proferir todas as homenagens na qual o padre fazia jus e estava lá para receber.

O infeliz das costas ocas, frango da orelha lascada, cabeçudo do inferno pediu desculpa pelo atraso e começou o discurso dizendo:

- Nunca vou esquecer o dia em que o padre chegou à nossa paróquia... Como eu poderia esquecer? - perguntou o político de forma retórica - Tive a honra de ser o primeiro a se confessar com ele...

Moral da história: NUNCA CHEGUE ATRASADO e se CHEGAR, FIQUE QUIETO.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sapiência Infantil... e alívio adulto!!!!

Olá meus caros amigos (meus dois olho, pois só eles passam por aqui, mas continuarei insistindo), vamos dar continuidade as histórias infantis, já que o último post foi no dia 24/09/2008, há apenas 3 dias de Cosme e Damião (distribui 100 saquinhos de doce, ano que vem se você quiser é só me pedir por e-mail) e estamos agora na semana do dia da criança, que beleza, post sobre como uma criança é perigosa e nem sabe.

Bem, vamos lá, conheço uma pessoa que tem um filho que como diria o grande filósofo Sérgio Malandro "Um capeta em forma de guri...", mas pensa num muleque atentado!!!!!!!!!! Agora multiplique por Avogadro, é a metade do moleque, filho deste meu conhecido.

Nomes serão omitidos neste caso, mesmo sem ninguém ler o seguro morreu de velho e de torcer para o Botafogo (desculpa nação botafoguense de 6 torcedores, não resisti, prometo me comportar daqui por diante).

Então, este moleque que na época do acontecido tinha 5 anos de idade, isto mesmo que você leu 5 anos de idade, estava com uma priminha (sempre elas) de singelos 6 anos de idade no quarto e a mãe por um sopro divino de um anjo pensou:

"Estes dois estão muito quietos, tem algo errado e eu vou lá ver o que se passa...!"

É a velha máxima menino que está a 3 minutos sem fazer barulho, das duas três:

1 - Morreu;
2 - Tá aprontando;
3 - Dormiu;
4 - Tá aprontando;
5 - Desmaiou;
6 - Tá aprontando;
7 - Foi paralisado por um raio alienígena;
8 - Tá aprontando;
9 - Foi abdusido (sic);
10 - Tá aprontando.

Ou em última estância pode ter certeza que TÁ APRONTANDO.

Quando a mãe entra no quarto de uma vez, está o garoto de 5 anos e sua priminha de 6 anos pelados.

A mãe começa aquele escândalo proporcional a cena vista e já pergunta:

- Moleque o que você fez com a sua prima?
- Mãe, eu tirei a roupa dela... - respondeu o moleque já meio assustado.
- Isto eu já vi, e o que mais? - perguntou a mãe já se apoiando na parede.
- Eu vi a popoca dela (acho que não precisa de glossário para o verbete popoca) - respondeu o menino já com cara apavorada.
- E o que mais? - perguntou já a mãe desesperada em gritos mais altos.
- Eu pus o dedo na popoca dela - respondeu o moleque já quase chorando.
- E o que MAIS? - perguntou novamente a mãe, já quase sem ar...
- Mãe, é que..., bem, eu, olha só..., - gaguejava o moleque quase em prantos...
- Mas o que moleque fala logo... - ordenou a mãe já com as duas mãos na parede sem fôlego e branca como a nuvem do céu.
- Mãe, eu beijei a popoca dela. - respondeu o moleque já chorando e imaginando a surra que iria tomar da mãe.
- E O QUE MAIS?????? - Perguntou a Mãe já quase desmaiando...

O filho muda a cara de choro incontrolável para espanto imediato e pergunta?

- Ué, e tem mais?????????????

Moral da história: Informação é tudo, não fique pensando que tudo está perdido, pois as crianças são danadas, mas não sabem de tudo, ainda.

Valeu a todos e até a próxima!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sabedoria Infantil!

Olá amigos espíritos que acompanham este blog de perto. Estamos mais uma vez aqui reunidos para a nossa experiência com o plano espiritual, já que nenhuma alma viva vem ler este blog.

Brincadeira (séria, mas brincadeira), esta história ocorreu quando eu era pequeno, assim, modo de falar, eu tinha uns 12 ou 13 anos, não era em Barbacena, era em Sampa, e morei numa casa que eram várias famílias no mesmo quintal, sabe estilo cortiço? Então neste naipe, lógico que tenho várias histórias hilárias desta época.

Numa dessas casas tinham dois irmãos com nome de dupla sertaneja, Rôney e Ronaldo, na época deste acontecido o Roney tinha tinha uns 8 ou 9 anos e Ronaldo, que não é o Fenômeno nem o Gaúcho deveria ter uns 5 ou 6 anos.

Um dia Ronaldo chegou em casa aos berros para alguém na rua:

- Vai tomar no CÚÚÚÚÚÚÚÚÚUÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚÚ!!!!!!

A mãe desesperada já pega o menino pelo braço e aos berros:

- Menino, você sabe o que é isto que você está falando?????????????

O muleque ainda nervoso diz:

- Claro que sei!!!!!!!!!

A mãe fica pálida com a cor de nuvem e meio que gaguejando consegue perguntar ao garoto:

- Sa... sabe, sabe como? O que é??????????

O menino mais calmo diz?

- TOMA NO CÚ é FICAR SEM SOBREMESA!!!!!!!!!!!!

O rosto da mãe muda, para agora ser de curiosidade total, e de bate pronto pergunta:

- Como assim muleque? Onde você ouviu isto?

A resposta vem de imediato com uma cara de quem agora está dando aula:

- É mãe, eu ouvi o Rony falar...

A mãe interrompe já jurando o irmão mais velho:

- Eu quebro a cara daquele safado!

O irmão mais novo intercede em favor do irmão mais velho:

- Mãe, ela não sabia que eu estava ouvindo!

A mãe já sem saber o que pensar e com cara de cachorro que caiu da mudança pergunta:

- Ouvindo o que Ronaldo?

Já meio impaciente o menino tenta explicar:

- Eu ouvi quando o Rôney disse "PORRA, TOMEI NO CÚ, fiquei sem sobremesa!", então eu aprendi mãe...

A mãe aliviada só consegue soltar o braço do menino e sentar.

Moral da história: Fique atento, nem tudo é o que parece, nem tão feio, nem tão bonito, tente saber o máximo de informações possíveis antes de tomar uma atitude.

Valeu a todos!

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Explorar o potencial das PESSOAS!

Olá fantasmas e espíritos desocupados que estão ainda na árdua missão de ler os míseros textos que aqui eu coloco a cada eclipse lunar.

Realmente o tempo está cada vez mais-menor-de-pequeno nas nossas vidas, quando éramos crianças uma semana era uma "ERA", ok piada totalmente infame, mas foi o melhor que consegui para o momento!

Bem, pegando o gancho sobre o tempo curto das pessoas da vida moderna-contemporânea-atual-realista-presencial-salve-salve-três-vezes, vou contar uma que aconteceu a uns 50 anos mais ou menos, na grande megalópole Afogados da Ingazeira - PE, você não conhece??????????? Como assim??????? Se não fosse Recife, Afogados seria a super-híper-mega-plus-bam-bam-bam-ultra-blaster capital de Pernambuco. Você está precisando rever seus conceitos de geografia, até 1980 ela não estava no mapa, porque era muito grande, então resolveram o problema diminuindo a cidade. Entendeu, pesquise e você vai entender o porque do nome.

Antes de começar quero dizer, ou melhor, escrever que todas as histórias aqui são baseadas em fatos reais acontecidos, os nomes são alterados e/ou ocultos para preservar a amizade! Se é que vocês me entendem.

Então vamos nos ambientar:

Sertão Pernambucano década de 1950 ou década de 50, como preferir!

Seca, fome, falta d'agua, vida dura, pouco trabalho.

Então o peão resolve ir de propriedade em propriedade pedindo emprego, trabalho, serviço, ocupação, passa tempo ou coisa que renda algum no fim do dia.
Resolve ir então na fazenda de Seu Mano, proprietário bom, patrão legal, e que não irria negar uma ajuda para um peão desempregado, aperreiado e com 5 filhos, tinha casado a pouco tempo e não tinha dado tempo de fazer a cria toda ainda, já que a meta de qualquer sertanejo nesta época era de pelo menos uns 8.

Chega para Seu Mano e conta a seguinte história:

"Seu Mano, a coisa tá difícil, os meninos tão sem nada para comer, são 5 tem mais um no bucho e preciso arranjar alguma coisa para por na mesa, pois já viu né? Tem algo para eu fazer para poder sair no fim do dia com alguma coisa no bolso e se possível nas mãos?" (o sotaque regional aqui foi dispensado)

Seu Mano, Tio Avô de minha Mãe então responde:

"Claro, vamos ver o que conseguimos fazer!"

Então se desenrola o seguinte debate:

Seu Mano: "JORGE!!!!! Pega este peão aqui e leva para arrumar as cerca das vaca que quebrou e tem que ficar pronta inté quando elas voltar do pasto!"

Peão Desempregado: "IIHHH Seu Mano, não dô muito para este trabalho não..."

Seu Mano: "JORGE!!!!! Então leva este cabra para carpinar atrás do paiol que lá vai virar roça de feijão!" - já meio desconfiado das intenções do rapaz.

Peão Desempregado: "IIHHH Seu Mano, não dô muito para este trabalho também não..."

Seu Mano: "JORGE!!!!! Faz o seguinte, pega este traste e leva para o curral, temo que marcar aquelas vaca nova que foram comprada na feira no domingo!"

Peão Desempregado: "IIHHH Seu Mano, não dô muito para este trabalho também não, sabe como é né?"

Seu Mano: "JORGE!!!!! Então leva este miserável para colocar as ferraduras nos cavalos que de tarde temo que ir na cidade com eles para levar a produção de rapa-dura para ser vendida!" - já meio contrariado com o peão e virando os olhos.

Peão Desempregado: "IIHHH Seu Mano, não dô muito para este trabalho também não..."

Seu Mano: "JORGE!!!!! Então faz o seguinte, leva este imprestável para..."

Nisto grita a esposa de Seu Mano, Dona Maricota, da cozinha:

Dona Maricota: "Mano, oh Mano, tras logo os peãos que a comida tá na mesa e precisamos terminar que ainda tem que levar comida para o povo que tá na roça..." - bem sútil como o som de uma guitarra numa apresentação de rock.

Seu Mano então vira para o Peão Desempregado e diz:

Seu Mano: "Vamos comer cabra, depois do almoço a gente arruma alguma coisa para você!"

Peão Desempregado: "NOSSA SEU MANO! Para este trabalho eu dou é MUITO!!!"

Moral da história: Aproveite o que as pessoas tem de melhor, pessoas certas nas funções certas é certeza de sucesso na empresa, Seu Mano era um super empreendedor e nem sabia, mas aprendeu na prática e na marra.

Valeu a todos!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Em Terra de Cego Quem Tem Um Olho...

As pessoas as vezes fazem coisas que até elas próprias duvidam, esquecem algo, erram nomes, ou coisas que o valham.

Bem, escute (leia, é a força do hábito), tal acontecimento que ocorreu com alguém que eu conheço. O nome será preservado para não ser usado de mal grado.

A pessoa saiu de manhã para resolver mil coisas, arrumou a bolsa (sim, é uma mulher, sem preconceito), um pouco atrasada, saiu pegando o que precisava e foi tomando o rumo da rua, sentiu alguma coisa errada nos olhos não sabia o que era, talvez estava ainda meio dormindo, sabe como é né? Acordar de manhã rápido de maneira súbita e sair de qualquer jeito é complicado.

Mas nossa protagonista tinha muito para resolver, então bola pra frente.

Banco, igreja, fórum, cartório, loja, ônibus, bar, casa de amigos, restaurante, ufa...

E sempre achando estranho como as pessoas lhe olhavam, pensou que o olho estava ruim mesmo, pois mesmo com os óculos as pessoas estavam percebendo.

Ir num médico é uma prioridade que deve ser pensada de maneira urgente mesmo.

Começou a perceber que era algo estranho realmente, a luz estava diferente em um dos olhos, a visão um pouco desfoca somente num dos olhos.

"Preciso tomar os remédios que me passaram de maneira correta" - foi o primeiro pensamento que veio logo após a preocupação.

Tinha muita coisa a fazer, mas cuidar da sua saúde era mais importante, foi direto a um
zoísta (médico dos olhos), oculista é para os fracos.

Chegando lá, logo na sala de espera sentiu que a galera já olhava para ela com um ar de estranheza, ficou nervosa, pois os profissionais já sentiam tudo sem ela dizer um nada.

Pensou como iria enfrentar o problema de saúde, como encararia o mundo sem enxergar, mas uma mulher de fibra não desanima.

Entrou no consultório de maneira altiva, sentou e quando ia começar a falar, o médico perguntou primeiro.

- Por que a senhora está usando os óculos com uma lente e a outra não????????????

Como assim???? Foi a pergunta que saiu pulando de sua cabeça!

Então já com a cara vermelha pega o óculos e percebe que uma das lentes está faltando.

Então rapidamente diz que é uma pesquisa da faculdade para demonstrar que o segundo olho é inútil, e que vai comprovar que EM TERRA DE CEGO QUEM TEM UM OLHO É CAOLHO, no mínimo, mas que já tem que ir pois está atrasada, e tudo que uma pessoa diria para ir embora o mais rápido possível.

Ao voltar para casa já com um misto de culpa/risada/ódio/graça/raiva/alegria/alívio ela encontra em cima do sofá no quarto a lente perdida e ela não viu.

Não viu porque a lente é daquelas que escurecem quando tem muita luz e clareiam (me deu uma vontade de escrever clarecem, mas minha esposa professora de Português repeliu o fato), quando tem pouca luz.

Se ligou? A nossa distinda senhora andou pela cidade com um óculos escuro com uma lente só, as pessoas devem ter pensado que era moda.

E nenhum DESINFELIZ DAS COSTAS OCA, falou nada, era tudo amigo, amigo da onça, mas como ela estava em TERRA DE CEGOS. Já viu né!

Moral da História: Quando um dos olhos falhar, não se desespere é só achar a lente dos oculos.


Até a Próxima histórias da vida real.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

O importante é ser honesto!

Olá pessoas!

Sejamos sinceros, como é fácil de encontrar na nossa vida pessoas engraçadas que dariam ótimos personagens em teatros e cinemas por ai a fora.

Quem nunca teve um amigo(a) que se meteu numa encrenca absurda, simplesmente pelo fato de ser uma pessoa desatenta (eufemismo para lerdo)?

Então aquele que não viu ou até fez uma ação desatenta na vida que atire a primeira pedra, todos nós já tivemos um momento de bug no cérebro e aprontamos alguma das boas.

Veja como isto pode acontecer! História verídica!

Preste atenção:

Uma consumidora em um dos milhares de shoppins (sic) do Brasil está com calor e decide tomar um sorvete, se dirige até uma daquelas "barracas" no meio dos corredores, pede o sorvete, mas o caixa (a máquina, não a pessoa, por favor) está quebrado, então a atentende lhe diz:

- Vou lhe entregar, mas você paga ali no caixa da Marisa que está tudo bem.

A pessoa então que é uma cidadã digna e honesta, item raro no nosso Congresso Nacional, foi até a LOJA MARISA, pegou a fila, sem consumir o produto que já começava a derreter e fazer as pequenas trilhas adocidadas nas mãos e faltando pouco para ir até o braço, ai sim lascar tudo.

Quando chega na sua vez, diz toda empolgada:

- Comprei o sorvete ali (aponta para o lugar), e me disseram para pagar no caixa da Marisa.

A caixa responde:

- Desculpa senhora, mas não vendemos sorvetes aqui.

- Como assim? - retruca a senhora já um pouco impaciente, pois o sorvete começava a sujar a sua roupa.

- Senhora, aqui vendemos roupas e acessórios. - explica a caixa meio confusa e já procurando a câmera pensando que está participando de alguma pegadinha de televisão.

- Olha minha filha, eu estou com pressa e preciso ir embora, além do mais esta merda de sorvete já está derretendo, e eu vou devolver se não conseguir pagar antes dele virar suco na minha mão, você me entendeu?????? - a senhora já responde de maneira ríspida e com o tom de voz já alterado.

- Deve estar havendo algum engano, pois não vendemos sorvetes aqui! Quem falou isto para a senhora? - Falou a caixa já com vontade de enfiar o sorvete no bolso da senhora e louca para chupar o sangue de quem falou que era ali que se pagava a PORRA daquele sorvete de MERDA.

- Foi ela ali! - A senhora responde apontando para a caixa que tinha lhe atendido minutos antes.

A caixa da loja num momento de falta de controle vai até a "barraca" que vendia a porcaria daquele sorvete. E já chegou falando de maneira tão sútil quanto um zagueiro perna-de-pau dando um carrinho no tornozelo do atacante habilidoso.

- Escuta aqui! Quem é que disse que ali vende sorvete?

- Hã????????????????????? - responde a caixa com uma cara de espanto que parece que viu um elefante branco com listras verdes bolinhas azuis dirigindo uma moto BMW e casaco de couro dos Kamikazes ou dos Abutres, e ainda por cima fazendo sinal de surfista para ela.

- Você falou para esta senhora que era para ela pagar lá na loja esta porra de sorvete de merda que não vende lá! - fala a caixa da loja de maneira polida e contida.

A menina que vende sorvete olha para a senhora que a esta altura tinha uma casquinha toda melecada de sorvete e grudenta em uma das mãos, uma trilha de chocolate atrás dela, roupa manchada, mão preguenta e com a porra de um guardanapo que não vale nada, que mais sujava que limpava.

Com os olhos como se fossem duas bolas de fogo prontas para serem atiradas sobre a senhora com o sorvete, pelo menos um dia aquilo na mão dela foi um sorvete, fala como se seus dentes criassem pontas prontas (cuidado com o trava-língua), já preparados para devorar o pescoço daquela miserenta, desinfeliza, morrenta da água podre, porca da parafuseta suja.

Então ela responde como se sua voz fosse sair por todos os autofalantes do mundo, e se suas ondas sonoras pudessem ser transformadas em balas para poderem fuzilar a senhora do sorvete derretido:

- O MEU CAIXA ESTA QUEBRADO, ERA PARA PAGAR NO CAIXA DA MARISA! - nisto ela aponta para o outro lado da barraquinha atrás da máquina de sorvete, onde se localizava a outra caixa com sua máquina funcionando, e que tinha como nome MARISA.

A senhora já tremendo, não por causa dos risos de todos que ali assistiam a cena, mas por medo da reação das duas ou três caixas e diz:

- O importante é ser HONESTO! Eu queria pagar!

No último boletim médico parece que a senhora do sorvete já consegue tomar líquidos sem a sonda, mas com ajuda de um canudinho.

Moral da História: Se você não entendeu pergunte, se não quer perguntar não pague porra!

Até a próxima esquete da vida real!